quarta-feira, 1 de agosto de 2012


I FESTIVAL DE ATABAQUE

FEUCAB realizará o 1º Festival de Atabaque no dia 23 de Setembro de 2012 no Colégio Estadual do Novo Gama, que terá inicio às 12:00hs com a Feijoada Beneficente, que custará o valor simbólico de 5:00 Reais por pessoa. E convida todos os ogans de Umbanda, Angola, Ketu e demais nações para participarem.
O ogan vencedor que ficar 1º lugar será premiado com troféu e certificado de reconhecimentos pela FEUCAB. Inclusive assumirá como presidente dos ogans de sua categoria. Desde já convidamos aos Pais e Mães de Santos a inscreverem seus ogans para mais este evento. Inscrições na sede da FEUCAB das 08:00 às 17:00hs.


Patrocínio, FEUCAB                         
Federação Espírita de Umbanda e Cultos Afros Brasileiro


Maiores informações:                             (61) 3688- 1017

sexta-feira, 25 de maio de 2012

XANGÔ



Xangô era rei de Oió, o mais temido e respeitado de todos os reis. Mesmo assim, um dia seu reino foi atacado por uma grande quantidade de guerreiros que invadiram a cidade violentamente, destruindo tudo e matando soldados e moradores numa tremenda fúria assassina. Xangô reagiu e lutou bravamente durante semanas. Um dia, porém, percebeu que a guerra tornara-se um caminho sem volta. Já havia perdido muitos soldados e a única saída seria entregar sua coroa aos inimigos. Resolveu então procurar por Orunmilá e pedir-lhe um conselho para evitar a derrota quase certa. O adivinho mandou que ele subisse uma pedreira e lá aguardasse, pois receberia do céu a iluminação do que deveria ser feito. Xangô subiu e quando estava no ponto mais alto do terreno foi tomado de extrema fúria. Pegando seu oxê, machado de duas lâminas, começou a quebrar as pedras com grande violência. Estas ao serem quebradas, lançavam raios tão fortes que em instantes transformaram-se em enormes línguas de fogo que, espalhando-se pela cidade, mataram uma grande quantidade de guerreiros inimigos. Os que restaram, apavorados, procuraram os soldados de Xangô e renderam-se imediatamente pedindo clemência. Levados até ao rei, os presos elegeram um emissário para servir-lhes de porta voz. O homem escolhido foi logo se atirando aos pés de Xangô. Desculpou-se pedindo perdão. Humilhando-se, explicou que lutavam, não por vontade própria, e sim forçados por um monarca, vizinho de Oió, que tinha um grande ódio de Xangô e os martirizava impiedosamente. Xangô, altamente perspicaz, enxergou nos olhos do guerreiro que ele falava a verdade e perdoou a todos, aceitando-os como súditos de seu reino. Assim tornou-se conhecido como o orixá justiceiro que perdoa quando defrontado com a verdade, mas que queima com seus raios os mentirosos e delinqüentes.

Fonte: http://pt.shvoong.com/humanities/religion-studies/1665408-lenda-xang%C3%B4/#ixzz1vv9d96Xo



quarta-feira, 9 de maio de 2012

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Mensagem do Dia


Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim.
Chico Xavier

quinta-feira, 12 de abril de 2012

História de caboclos

Naiá a cabocla das águas



Conta a lenda que uma bela índia chamada Naiá apaixonou-se por Jaci (a Lua), que brilhava no céu a iluminar as noites. Nos contos dos pajés e caciques, Jaci de quando em quando descia à Terra para buscar alguma virgem e transformá-la em estrela do céu para lhe fazer companhia. Naiá, ouvindo aquilo, quis também virar estrela para brilhar ao lado de Jaci.

Durante o dia, bravos guerreiros tentavam cortejar Naiá, mas era tudo em vão, pois ela recusava todos os convites de casamento. E mal podia esperar a noite chegar quando saia para admirar Jaci, que parecia ignorar a pobre Naiá. Esperava sua subida e descida no horizonte e já quase de manhãzinha saia correndo em sentido oposto ao Sol para tentar alcançar a Lua. Corria e corria até cair de cansaço no meio da mata. Noite após noite, a tentativa de Naiá se repetia. Até que adoeceu. De tanto ser ignorada por Jaci, a moça começou a definhar.
Mesmo doente, não havia uma noite que não fugisse para ir em busca da Lua. Numa dessas vezes, a índia caiu cansada à beira de um igarapé. Quando acordou, teve um susto e quase não acreditou: o reflexo da Lua nas águas claras do igarapé a fizeram exultar de felicidade! Finalmente estava ali, bem próxima de suas mãos. Naiá não teve dúvidas: mergulhou nas águas profundas, mas acabou se afogando.

Jaci, vendo o sacrifício da índia, resolveu transformá-la numa estrela incomum. O destino de Naiá não estava no céu, mas nas águas a refletir o clarão do luar. Naiá virou a Vitória Régia, a grande flor amazônica de águas calmas que só abre suas pétalas ao luar.




Ogum decidiu, depois de numerosos anos ausente de Irê, voltar para visitar seu filho. Infelizmente, as pessoas da cidade celebravam, no dia da sua chegada, uma cerimônia em que os participantes não podiam falar sob nenhum pretexto. Ogum tinha fome e sede; viu vários potes de vinho de palma, mas ignorava que estivessem vazios. Ninguém o havia saudado ou respondido às suas perguntas. Ele não era reconhecido no local por ter ficado ausente durante muito tempo. 

Ogum, cuja paciência é pequena, enfureceu-se com o silêncio geral, por ele considerado ofensivo. Começou a quebrar com golpes de sabre os potes e, logo depois, sem poder se conter, passou a cortar as cabeças das pessoas mais próximas, até que seu filho apareceu, oferecendo-lhe as suas comidas prediletas, como cães e caramujos, feijão regado com azeite-de-dendê e potes de vinho de palma. Enquanto saciava a sua fome e a sua sede, os habitantes de Irê cantavam louvores onde não faltava a menção a Ògúnjajá, que vem da frase ògún je ajá (Ogum come cachorro), o que lhe valeu o nome de ògúnjá. 

Satisfeito e acalmado, Ogum lamentou seus atos de violência e declarou que já vivera bastante. Baixou a ponta de seu sabre em direção ao chão e desapareceu pela terra adentro com uma barulheira assustadora. Antes de desaparecer, entretanto, ele pronunciou algumas palavras. A essas palavras, ditas durante uma batalha, Ogum aparece imediatamente em socorro daquele que o evocou.

sexta-feira, 30 de março de 2012

QUARESMA



Oração da quaresma 
Senhor e Mestre de minha vida,
afasta de mim o espírito de preguiça,
de abatimento, de domínio, de loquacidade,
e concede a mim, teu servo, um espírito de integridade,
de humildade, de paciência e de amor.
Sim, Senhor e Rei,
concede ver meus pecados e não julgar meus irmãos"
porque és bendito pelos séculos dos séculos. Amém 
rezar na ultima semana da quaresma  de segunda a sexta duas vezes por dia



Zambi sagrado pai criador, 
durante esta época 
de arrependimento, 
tende misericórdia de nós.
Com nossa prece, 
nosso jejum 
e nossas boas obras, 
transformai 
o nosso egoísmo 
em generosidade.
Abri nossos corações 
à vossa mensagem, 
curai as nossas feridas dos nossos erros, 
ajudai-nos a fazer o bem neste mundo.
Que transformemos a escuridão
e a dor em vida e alegria. 
Concedei-nos estas coisas 
por Nosso Pai Oxalá. 
Que Assim Seja!

 

quinta-feira, 29 de março de 2012

caminho

O Homem Feliz

Narra antiga lenda, que certa vez um rei adoeceu
gravemente e à medida que o tempo passava seu
estado piorava. Os médicos tentaram de tudo, mas
nada parecia funcionar. Estavam a ponto de perder
a esperança quando a velha criada falou:
- Eu sei uma forma de salvar o rei. Se vocês puderem
encontrar um homem feliz, tirar-lhe a camisa e
vesti-la no rei, ele se recuperará.
Ao ouvir tal afirmativa, o rei enviou seus mensageiros
a todos os cantos do reino a procura de um homem feliz.
Eles cavalgaram por todos os lugares e não encontraram
um homem feliz. Ninguém estava satisfeito; todos tinham
uma queixa a fazer.
"Aquele alfaiate estúpido fez as calças muito curtas!
Ouviram um homem rico dizer."
"A comida está péssima, este cozinheiro não
consegue fazer nada direito!" - Outro reclamava.
"O que há de errado com os nossos filhos?
Resmungava um pai insatisfeito."
"O teto está vazando!"
"A situação financeira está péssima"
"Será que o Rei não pode dar um jeito nessa situação?"
Essas e outras tantas queixas eram o que os mensageiros
do rei ouviram por onde passaram. Se um homem era rico,
não tinha o bastante; se não era rico, era culpa de alguém.
Se era saudável, havia uma sogra indesejável em sua vida.
Se tinha uma boa sogra, a gripe o estava infelicitando.
Enfim, naquele reino todos tinham algo do que reclamar.
O rei já tinha perdido a esperança de ficar bom, quando
numa noite, seu filho cavalgava pelos campos e, ao passar
perto de uma cabana ouviu alguém dizer:
"Obrigado Senhor! Concluí meu trabalho diário e ajudei
meu semelhante. Comi meu alimento, e agora posso
deitar-me e dormir em paz.
O que mais poderia desejar, Senhor?"
O príncipe exultou de felicidade por ter, finalmente,
encontrado um homem feliz. Retornou e mandou que seus
homens fossem até lá e levassem a camisa do homem ao rei e
lhe pagassem o quanto pedisse.
Mas quando os mensageiros do rei entraram
na cabana para despir a camisa do homem feliz, descobriram
que ele era tão pobre que sequer possuía uma camisa.

terça-feira, 13 de março de 2012

BATISMO NA UMBANDA

Batismo
Na
umbanda

Orientação aos padrinhos e aos pais
Ser padrinho é assumir perante Pai Olorum e Pai Oxalá o compromisso de segundo pai e segunda mãe, prometendo cuidar de seu (sua) afilhado (a) sempre que necessário.
A vela batismal será levada para casa e guardada pela mãe. Essa vela é símbolo da Luz Divina e deve ser acesa (apenas quando necessário), posta sobre a cabeça da criança e, de preferência, às suas costas. Se houver algum problema de causa desconhecida com a criança, acender a vela e elevá-la sobre a sua cabeça. O campo imantado da própria criança começará a se abrir e a criar a proteção e a limpeza necessária.
Batismo de Médium
O batismo é um acolhimento dos filhos de fé. É um sacramento indispensável para a pessoa ter vida religiosa plena. É uma iniciação. Cada religião tem uma hierarquia divina: anjos, arcanjos, querubins, devas... Na Umbanda temos a hierarquia dos Orixás. O batismo é, portanto, uma apresentação às divindades da Umbanda, para que enviem as suas vibrações ao espírito encarnado e assim ele passe a receber a proteção dos Orixás. O espírito e o mental do batizando passam a ser amoldados sutilmente na nova egrégora, na nova religião, revestidos com uma aura protetora divina.
Os Padrinhos e Madrinhas
Os Padrinhos Espirituais - Orixás- assumem o amparo divino do afilhado, juntamente com o Orixá de frente e o Orixá juntó.
Os Padrinhos Encarnados - assumem a responsabilidade de serem orientadores do(a) afilhado (a) na Umbanda juntamente com a sacerdote 


O Significado do Ato Ritualístico: 
A PEMBA BRANCA - Representa Oxalá nosso grande Orixá, divindade sincretizada por nós como Jesus Cristo no qual foi crucificado e com essa pemba é que seremos cruzados confirmando com este símbolo sinal cristão, da acolhida deste filho à Família de Almas de Angola (SARAVÁ PAI Oxalá)

O INCENSO: Representa a energias de proteção e de irradiação luminosa. Nela pedimos a Iansã senhora dos ventos que leve o aroma das sagradas ervas a todos o lugares que andarem o protegendo de todo o mal e ultrapassando as dificuldades da vida. (SARAVÁ Iansã)

O SAL: Em nome de Ogum senhor dos caminhos e das batalhas o sal que representa a proteção que lhe será dada durante sua vida pelo plano espiritual; representa ainda a terra e sua prosperidade e o crescimento de suas plantações interiores; a preservação da vida; (SARAVÁ Ogum)

O FOGO (A VELA DO BATISMO): Representa Xangô Senhor do Som e da Justiça Divina essa chama de justiça acendera em seu coração na proteção dos menos aflitos o testemunho dos presentes à sua nova vida dentro dos princípios Cristãos de Almas de Angola, representa ainda a luz interior de cada um de nós, luz a ser desvelada para que cheguemos a Oxalá. (SARAVÁ Xangô)

O ÓLEO: Nesse domínio reina Oxossi Senhor das Matas Guardião de Nossa Comunidade, sobre a ordem do Orixá que reina nossa Casa. Cuja unção significa as bênçãos do PAI sobre seu FILHO. A consagração desses filhos às entidades de Almas de Angola e a sua distinção entre os homens. Pois a partir de agora eles são membros da Grande Família Universal Umbandista. (SARAVÁ OXOSSI)

A ÁGUA: Nesse domínio reina Iemanjá, Oxum e Nanã senhora das águas sagradas, que são as grandes Mães geradoras onde tudo é criado. Diante dessa cachoeira limpe as impurezas que tenhas e prepare seu coração durante sua jornada te tornando digno de ser Umbandista, pois a aguá é a purificação do Espírito, Mente e Corpo. (SARAVÁ Oxum, SARAVÁ Iemanjá, SARAVÁ Nanã).

E Finalmente a Obaluâe a bondade e o carinho dos teus velhos espíritos venha a doutrinar esse filho no caminho do bem e da responsabilidade com ele pedimos aos padrinhos que intercedam sempre em tudo o que achares errados em seu filho no decorrer dessa nova caminhada. (SARAVÁ Obaluâe
Fonte : Internet 

segunda-feira, 12 de março de 2012

PSICOGRAFIA

A palavra psicografia vem do grego, e significa escrita da mente ou da alma, e é a capacidade atribuída a certos médiuns de escrever mensagens ditadas pelos espíritos. É uma das múltiplas possibilidades de expressão mediúnica existentes. Allan Kardec classifica-a como um tipo de manifestação inteligente, por consistir na comunicação discursiva escrita de um espírito, por intermédio de um homem. O mecanismo de funcionamento da psicografia pode ser consciente, semi-mecânico ou mecânico, a depender do grau de consciência do médium durante o processo de escrita.

Todos nós sabemos que no tempo em que Allan Kardec teve contato com as manifestações espíritas, o meio utilizado para a comunicação entre os dois planos eram as mesas girantes. Esse mecanismo constituía-se de uma pequena mesa de três pés, sobre a qual se colocavam as pontas dos dedos de duas ou mais pessoas. Sob o efeito de um agente até então desconhecido, influenciado pela ação energética dos manipuladores, a mesa saltitava dando pancadas no assoalho. Por meio dessas batidas convencionou-se um alfabeto e foi possível obter as primeiras mensagens entre o mundo invisível e o visível.

O primeiro meio empregado foi o das pranchetas e o das cestinhas munidas de um lápis, cestinha giratória. Vários outros dispositivos foram imaginados para atingir o mesmo fim. O mais cômodo é chamado de cestinha de bico. Em lugar da cestinha, algumas pessoas se servem de uma mesinha. O processo, sendo racional e científico, evolui e o médium acaba escrevendo com a própria mão.

Existem quatro tipos diferentes de psicografia, a saber:

1- PSICOGRAFIA MECÂNICA


O que caracteriza o fenômeno nessa circunstância é que o médium não tem a menor consciência do que escreve. A inconsciência absoluta, nesse caso, constitui o que chamamos médiuns passivos ou mecânicos. Essa faculdade é preciosa, pois não deixa nenhuma dúvida sobre a independência do pensamento de quem escreve.

2- PSICOGRAFIA INTUITIVA
Nessa situação o médium tem consciência do que escreve, embora não sejam suas as idéias escritas, ele é o que chamamos de médium intuitivo.

3- PSICOGRAFIA SEMI-MECÂNICA

No médium puramente mecânico o movimento da mão é independente da vontade, já no médium semi-mecânico, o movimento é voluntário e facultativo. O médium semi-mecânico participa de dois outros movimentos: ele sente um impulso dado à mão sem que o queira, mas ao mesmo tempo tem consciência do que escreve, à medida que as palavras se formam. No primeiro, o pensamento segue o ato de escrever, já no segundo, ele o precede, e no terceiro, ele o acompanha. Esses últimos médiuns são mais numerosos e comuns de encontrarmos.

4- PSICOGRAFIA POR INSPIRAÇÃO

Toda a pessoa que, esteja no estado normal, ou no estado de êxtase, que receba, pelo pensamento, comunicações estranhas às suas idéias preconcebidas, pode ser considerada médium de inspiração. É uma variedade da mediunidade intuitiva, com a diferença de que a intervenção de um poder oculto aí é ainda bem menos sensível, porque no inspirado ainda é mais difícil distinguir-se o pensamento próprio do que é sugerido.

Francisco Cândido Xavier foi um dos mais famosos médiuns que possuía esta manifestação mediúnica, a psicografia. Aos 17 anos, no Grupo Espírita Luiz Gonzaga, rapidamente desenvolveu a psicografia, época em que se desligara da Igreja Católica, onde não encontrou explicações para os "fenômenos" que aconteciam. O padre que o ouvia nas confissões, o qual fora um conselheiro e verdadeiro pai, não o criticou pelo novo caminho que decidiu seguir, mas abençoou e nunca deixou de ser seu amigo.

No Centro Espírita, começou a psicografar poemas extraordinários de poetas de grande expressão, desencarnados. Em 9 de julho de 1932, foi publicada a obra Parnaso de Além Túmulo, pela Federação Espírita Brasileira (FEB), a sua primeira obra psicografada, com 259 mensagens, de 56 poetas desencarnados, que iria abalar os meios intelectuais brasileiros e tornar conhecida a pacata Pedro Leopoldo. Parnaso de Além Túmulo é um livro que até tem sido reeditado sucessivamente.

O estilo dos 56 poetas desencarnados era idêntico ao estilo que tinham em vida, provando que ninguém morre e que neste chamado "momento derradeiro", passa-se para outra dimensão da vida com todas as características que tínhamos, aqui. Mais de mil Entidades espirituais nos deram informações através da psicografia de Chico Xavier, provando a imortalidade do Espírito e sua comunicabilidade com os homens. É importante ressaltar Emmanuel, o protetor espiritual do médium, tendo lhe manifestado pela primeira vez em 1931.

Foi Chico Xavier que disse a respeito de seu Benfeitor Espiritual:

"Lembro-me de que num dos primeiros contatos comigo, ele me preveniu que pretendia trabalhar ao meu lado, por longo tempo, mas que eu deveria, acima de tudo, procurar os ensinamentos de Jesus e as lições de Allan Kardec e disse mais que, se um dia, ele, Emmanuel, algo me aconselhasse que não estivesse de acordo com as palavras de Jesus e Kardec, que eu deveria permanecer com Jesus e Kardec, procurando esquecê-lo."

Emmanuel propõe ainda a Chico Xavier mais três condições para com ele trabalhar. Primeira condição, DISCIPLINA; segunda condição, DISCIPLINA; terceira condição, DISCIPLINA.

Entre as obras ditadas por Emmanuel, há cinco documentos históricos, autênticas obras-primas da literatura, que mostram o nascimento do Cristianismo e sua consequente adulteração, já nos primeiros séculos. São as obras: Há Dois Mil Anos, 50 Anos Depois, Ave Cristo, Renúncia, Paulo e Estevão. Esta última, segundo J. Herculano Pires, por si só justificaria a missão mediúnica de Chico Xavier.

Em 1943, começa a utilizar a mediunidade de Chico Xavier uma nova entidade espiritual, que passa a assinar as suas mensagens com o nome de André Luiz, que relata em uma série de 11 livros a experiência do seu pensamento, as dificuldades iniciais, o reencontro com familiares e conhecidos que o precederam na partida para o plano espiritual, a observação e as experiências de estudo junto a Espíritos de elevada evolução. Os relatos começam com o livro Nosso Lar, nome de uma cidade do plano espiritual, hoje traduzido em vários idiomas, entre eles o japonês e o Esperanto.

Chico Xavier psicografou 412 obras, cujos direitos autorais foram graciosamente cedidos para as obras de caridade da Doutrina Espírita.

Ele foi um grande homem, um exemplo a ser seguido. Seus livros são pérolas de conhecimento e esclarecimento espiritual. Sua disciplina, sua doçura e sua disponibilidade em auxiliar ao próximo, o tornaram um ícone para todos que buscam a luz. Sua humildade era ímpar, durante toda a sua vida, apenas se dedicou ao próximo e ao trabalho espiritual, mesmo quando se encontrava muito doente. Realmente vale a pena ler todas as obras que ele nos legou, pois elas encerram muita sabedoria.

Fontes:
O Livro dos Médiuns de Allan Kardec
www.feesp.com.br

sexta-feira, 2 de março de 2012

caminho

A formação do Sacerdote de culto de òrìsá e longa e penosa.
As noites, as histórias contadas e guardadas, os ensinamentos passados e as duras lições das madrugadas frias ou abafadas.
As indagações, a insegurança e o verdadeiro clamor pela fé.
A sabedoria, o conhecimento e a sensibilidade, advêm de saber muito mais ouvir do que falar, o precioso silencio, o saber que na hora exata tudo se mostrará, faz de figuras ímpares os verdadeiros disseminadores do amor e da fé de nosso culto maravilhoso, explendoroso e mágico.
Não basta a vontade, tem que ter ‘tombo’, ser o escolhido e ser verdadeiramente “verdadeiro” em seus propósitos.
Ser sacerdote é calar, admirar e adorar quando se está diante de uma divindade.
Diz um itan:
Foram os Babalawo que fizeram a adivinhação.
Quando Ómósile veio para à Terra, foi consultar com os Babalawo para saber qual deveria ser a sua profissão para ter uma vida prospera.
Eles lhe disseram que deveria se dedicar ao mercado.
E que somente rendesse culto às divindades, sem exercer o sacerdócio.
Ao chegar ao Mundo, Òmósile esqueceu-se do mercado e iniciou-se no culto aos Orisa.
Sem ter os devidos conhecimentos, abriu seu próprio templo sem fazer os ritos nem os ebo necesários.
Começou em pouco tempo a trabalhar com a religião e a iniciar outros.
Èsù, olhando que o templo feito por Ómósile não tinha a permissão das divindades, fez mexerico entre alguns seguidores de outro culto, dizendo que Òmósile fazia bruxaria para eles.
Avisados por Èsù, foram pela noite até o templo de Ómósile e atearam fogo.
Ao outro dia, quando Ómósile chegou e olhou tudo queimado, foi para a adivinhação.
Os Babalawo disseram que deveria esquecer-se da religião, pois não era seu caminho, pois deveria ser comerciante e apenas render culto às divindades sem exercer o sacerdócio.
Lhes aconselhou que fizesse ebó para achar o caminho da  prosperidade.
Ele fez o ebó.
Ao tempo, sua vida mudou para melhor e começou a prosperar com as vendas.
Casou e teve muitos filhos.
Ele cantou e dançou em louvor aos Babalawos que fizeram a adivinhação.
“Nem todos tem caminho para o sacerdócio.”
Sabedoria celeste.
Por: Bàbá Osvaldo ómó Obàtálá.

quinta-feira, 1 de março de 2012

EXU

DIA: Segunda-feira.
CORES: Preto (ou seja, a fusão das cores primárias) e vermelho.
SÍMBOLOS: Ogó de forma fálica, falo erecto.
ELEMENTOS: Terra e fogo.
DOMÍNIOS Sexo, magia, união, poder e transformação.
SAUDAÇÃO Laroié!
Exu (Èsù) é a figura mais controversa do panteão africano, o mais humano dos orixás, senhor do princípio e da transformação. Deus da terra e do universo; na verdade, Exu é a ordem, aquele que se multiplica e se transforma na unidade elementar da existência humana. Exu é o ego de cada ser, o grande companheiro do homem no seu dia-a-dia.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

ORAÇÃO PARA FECHAMENTO DE CORPO



Justo Juiz de Nazaré, Filho da Virgem Maria,
Que em Belém foste nascido entre as idolatrias,
Eu vos peço Senhor, pelo Vosso 6º dia e pelo amor de meu Padre Cícero
Que meu corpo não seja preso, nem ferido, nem morto, nem nas mãos da justiça envolto.
Cristo assim disse aos seus discípulos: se os meus inimigos vierem para me prender terão olhos não verão, terão ouvidos, mas não ouvirão, terão bocas não me falarão.
Com as armas de São Jorge serei armado, com a espada de Abraão serei coberto, com o leite da Virgem Maria serei borrifado, na Arca de Noé serei arrecadado, com as chaves de São Pedro serei fechado ao que não possam ver nem ferir nem matar nem sangue do meu corpo tirar
Também Vos peço Senhor por aqueles 3 Cálices Bentos, por aqueles 3 Padres revestidos, por aquelas 3 hóstias consagradas que consagraste ao 3º dia desde as portas de Belém até Jerusalém e pelo meu Santo Juazeiro . Que com prazer e alegria eu seja também guardado de noite como de dia assim como andou Jesus no ventre de Virgem Maria. Deus adiante, paz na guia. Deus me dê a companhia que deu sempre a Virgem Maria desde a casa santa de Belém até Jerusalém. Deus é meu Pai, Deus é meu Pai, Nossa Senhora das Dores minha mãe, com as armas de São Jorge serei armado, com a Espada de São Tiago serei guardado para sempre. Amém.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

mensagem do dia


Prece misericordiosa
Pede a evolução que você se faça veterano da experiência terrestre.
Não se amedronte diante do erro, mas não caminhe desprevenido.
A estrada humana conserva armadilhas, a cada passo, colhendo almas invigilantes, contudo, só na crosta planetária obterá você as conquistas que lhe melhorem o ser à luz da imortalidade.
Há espíritos que, por muitas vezes, partem da carne através da morte e à carne voltam através do berço, quais estátuas inermes que, depois de enterradas durante séculos, volvem ao exame de outrem, sem qualquer aspecto novo que lhes altere os esgares fixos.
Domine as próprias tendências inferiores que lhe pareçam insubjugáveis.
Você é soberanamente livre na intimidade do próprio espírito.
Apenas você decifrará enigmas que transporta na consciência.
Somente você distorcerá as meadas de sombra que lhe surjam no pensamento.
Não tente sufocar a sua sede de infinito, porém não se renda às ilusões da maioria.
Se a taça das espetaculares vitórias humanas quase sempre se destaca repleta de lágrimas alheias, a taça das legítimas vitórias do espírito transborda suor individual.
Você será sempre o principal sobrevivente de seus dias.
A sepultura é o nível das medidas terrenas, mas a vida é multiface, no Mais Além; à vista disso, na realidade substancial as suas atitudes e ações meritórias é que constituem a base de sua felicidade e a sua prédica irresistível.
Cale gemidos e suspiros frustrados, decidindo-se a realmente servir.
O amor puro é a síntese de todas as harmonias conhecidas.
A fraternidade é o pacto de Amor Universal entre todas as criaturas perante o Criador.
Nossa alegria somente viceja em conjunto com a alegria de muitos.
De que vale a alguém o título de herói numa tragédia? Onde o benefício de uma santidade que terá brilhado no deserto, sem ser útil a ninguém?
Com o Espiritismo nasceu na Terra a fé raciocinada.
Você, portanto, interiormente está livre para ajudar a você mesmo, consciente qual se encontra de que auxiliar com desinteresse aos outros é interpretar vivamente a filosofia do Cristo e consolidar a segurança do próprio bem.
(Do livro "Ideal Espírita", 50, F. C. X., edição CEC)


Mensagem do dia



Auxilie quanto puder.
Faça o bem, sem olhar a quem.
Você é o desejo de seguir para Deus.
Mas, entre Deus e você, o próximo é a ponte.
O Criador atende às criaturas, através das criaturas.
É por isso que a oração é você, mas o seu merecimento está nos outros.
André Luiz

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

REUNIÃO

DIA 1º DE MARÇO REUNIÃO NA SEDE DA FEUCAB,
 AS 19 HORAS ,COM TODOS OS DIRETORES E FILIADOS E INTERESSADOS EM CONHECER A FEUCAB.
SUA PRESENÇA É INDISPENSÁVEL.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

A lenda de Iemanjá

Iemanjá era a filha de Olokun, a deuda do mar.
Em Ifé, ela tornou-se a esposa de Olofin-Odudua,
com o qual teve dez filhos.
Estas crianças receberam nomes simbólicos e todos tornaram-se orixás.
Um deles foi chamado Oxumaré, o Arco-Íris,
"aquele-que-se desloca-com-a-chuva-e-revela-seus-segredos."
De tanto amamentar seus filhos, os seios de Iemanjá tornaram-se imensos.


Cansada da sua estadia em Ifé,
Iemanjá fugiu na direção do "entardecer-da-terra",
como os iorubas designam o Oeste, chegando a Abeokutá.
Ao norte de Abeokutá, vivia Okere, rei de Xaki.
Iemanjá continuava muito bonita.
Okere desejou-a e propôs-lhe casamento.
Iemanjá aceitou mas, impondo uma condição, disse-lhe:
"Jamais você ridicularizará da imensidão dos meus seios."
Okere, gentil e polido, tratava Iemanjá com consideração e respeito.


Mas, um dia, ele bebeu vinho de palma em excesso.
Voltou para casa bêbado e titubeante.
Ele não sabia mais o que fazia.
Ele não sabia mais o que dizia.
tropeçando em Iemanjá, esta chamou-o de bêbado e imprestável.
Okere, vexado, gritou:
"Você, com seus seios compridos e balançantes!
Você, com seus seios grandes e trêmulos!"
Iemanjá, ofendida, fugiu em disparada.


Certa vez, antes do seu primeiro casamento,
Iemanjá recebera de sua mãe, Olokun,
uma garrafa contendo uma poção mágica pois, dissera-lhe esta:
"Nunca se sabe o que pode acontecer amanhã.
Em caso de necessidade, quebre a garrafa, jogando-a no chão."
Em sua fuga, Iemanjá tropeçou e caiu.
A garrafa quebrou-se e dela nasceu um rio.


As águas tumultuadas deste rio levaram Iemanjá em direção ao oceano,
residência de sua mãe Olokun.
Okere, contrariado, queria impedir a fuga de sua mulher.
Querendo barrar-lhe o caminho, ele transformou-se numa colina,
chamada ainda hoje, Okere, e colocou-se no seu caminho.
Iemanjá quis passar pela direita, Okere deslocou-se para a direita.
Iemanjá quis passar pela esquerda, Okere deslocou-se para a esquerda.
Iemanjá, vendo assim bloqueado seu caminho para a casa materna,
chamou Xangô, o mais poderoso dos seus filhos.


Kawo Kabiyesi Sango, Kawo Kabiyesi Obá Kossô!
"Saudemos o Rei Xangô, saudemos o Rei de Kossô!"


Xangô veio com dignidade e seguro do seu poder.
Ele pediu uma oferenda de um carneiro e quatro galos,
um prato de "amalá", preparado com farinha de inhame,
e um prato de "gbeguiri", feito com feijão e cebola.


E declarou que, no dia seguinte, Iemanjá encontraria por onde passar.
Nesse dia, Xangô desfez todos os nós que prendiam as amarras sa chuva.
Começaram a aparecer nuvens dos lados da manhã e da tarde do dia.
Começaram a aparecer nuvens da direita e da esquerda do dia.
Quando todas elas estavam reunidas, chegou Xangô com seu raio.
Ouviu-se então: Kakará rá rá rá...
Ele havia lançado seu raio sobre a colina Okere.
Ela abriu-se em duas e, suichchchch...
Iemanjá foi-se para o mar de sua mãe Olokun.
Aí ficou e recusa-se, desde então, a voltar em terra.
Seus filhos chamam-na e saúdam-na:


"Odô Iyá, a Mãe do rio, ela não volta mais.
Iemanjá, a rainha das águas, que usa roupas cobertas de pérolas."


Ela tem filhos no mundo inteiro.
Iemanjá está em todo lugar onde o mar vem bater-se com suas ondas espumantes.
Seus filhos fazem oferendas para acalmá-la e agradá-la.


Odô Iyá, yemanjá, Ataramagbá
Ajejê lodô! Ajejê nilê!
"Mãe das águas, Iemanjá, que estendeu-se ao longe na amplidão.
Paz nas águas! Paz na casa!"